Passaram-se os anos e a música foi se solidificando dentro da liturgia
cristã, com a instituição do prelúdio, do interlúdio, do poslúdio e dos cantos
firmus, surgindo alguns nomes:
· Século XVI - Lutero, o mais conhecido reformador
protestante, foi um grande colaborador para a música sacra. Ao som do seu
alaúde compôs cânticos e transformou algumas melodias populares em hinos,
chegando a dizer: “Não pretendo deixar para o Diabo as melhores melodias!”. Vindo
da cultura do canto Gregoriano (cantado pelos monges), introduziu a harmonia coral nos grupos vocais das Igrejas Reformadas,
dando início aos coros mistos.
· Séculos XVII e XVIII – nessa época entram em cena
os primeiros grandes compositores eruditos cristãos. Os nomes mais conhecidos
são Georg Friedrich Händel e Johann
Sebastian Bach - gênios da
música, cada um em sua especialidade. Händel, com os melismas polifônicos em suas melodias, e Bach, com a genialidade da fuga e do contraponto, até hoje praticado
por todos os estudantes da música.
Händel contribuiu com inúmeros oratórios, cantatas, solos e músicas
instrumentais. Um dos oratórios mais conhecidos dele foi o Messias, que dura
aproximadamente 2h25min. O trecho mais famoso dessa obra é, sem dúvida, a
música Aleluia – cerca de 4 min.
Bach, além de ter sido, institucionalmente, o primeiro ministro de música da história da música sacra, também foi
quem mais produziu. Oficialmente, Bach escreveu 1080 músicas, dentre Missas, Paixões, Cantatas, Concertos, obras
para instrumentos solistas, peças para órgão... Uma de suas composições
mais conhecidas é Jesus é a alegria dos homens. Apesar de Bach compor uma cantata por semana para apresentá-la nos cultos -
tendo composto mais de 350 do gênero -, muitas de suas obras se perderam com o
tempo, e o devido reconhecimento veio quase 200 anos após sua morte, através do
pianista Felix Mendelsson.
Na próxima semana, essa séries de textos ou mini passeios pela
história da música sacra, serão encerrados com a música contemporânea.
M.M. Marcos Gondim (Guga)
Meu amigo, parabéns pelo trabalho, ficou muito bom. Gostaria de trazer um ponto importante para debate: compositores que são maçons e não cristãos. Você falou sobre Jonhann Sebastian Bach 1685-1750, porém ele era Maçon, assim como Wolfgang Amadeu Mozart 1756-1791. E isso é reconhecido pelo maçons. Veja: http://www.museumaconicoparanaense.com/Biblioteca_pag_compositores.htm
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